Esta rota linear de ida e volta até à margem da Lagoa do Fogo, inicia-se num caminho de terra que dá acesso a campos de cultivo e pastagens. Durante a subida irá passar pelas ruínas da antiga fábrica onde eram produzidas fibras a partir de uma planta introduzida, a Espadana (Phormium tenax).
Continuaremos a subir até chegarmos a uma bifurcação, seguiremos pela direita por uma mata de Criptoméria (Cryptomeria japonica), até chegarmos a uma levada, ao longo da qual o trilho prossegue. É aconselhável o uso de calçado apropriado, devido à presença de zonas enlameadas na extensão da levada
Nesta fase do percurso é possível observar vários exemplares de flora endémica como a Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), a Urze (Erica azorica), o Folhado (Viburnum treleasei), entre outras.
Ao passar uma represa iremos entrar no vale da Ribeira da Praia, uma zona mais aberta, com grandes encostas de ambos os lados onde existem vários pontos de captação de água. Esta obra iniciada em 1984, pretendia captar a maior parte das nascentes provenientes da filtragem natural da Lagoa do Fogo, ficando concluída em 1998.
Ao chegar à margem da Lagoa, aconselha-se prudência devido à presença de uma colónia de gaivotas, territoriais especialmente durante a época de nidificação (abril – maio).
O regresso efetua-se no sentido oposto tirando partido da magnífica vista para a costa Sul da ilha com o ilhéu da Vila em destaque.
No regresso a Ponta Delgada, iremos ter a oportunidade de visitar o magnifico porto de pesca da Caloura.